Um dos grandes legados da Copa do Mundo no Brasil é a exposição mundial do comportamento corporativo e imperialista da FIFA. Para além da alegria dos estádios e da emoção das partidas, ainda faz parte da realidade brasileira a existência de muitas Famílias que não possuem um teto para morar.
Agravando esse problema, no Rio de Janeiro, o ano se inciou com a Copa das Remoções, onde 2 mil pessoas foram removidas de seus locais, para dar espaço ao padrão urbanístico proposto pela FIFA para emblezar as áreas próximas ao Estádio Maracanã, que no domingo (15) recebeu seu primeiro jogo nessa Copa.
As remoções forçadas se tornaram um dos grandes drama das famílias brasileiras desde o início das obras para a Copa do Mundo e às Olimpíadas. Já Estima-se que pelo menos 170 mil pessoas estejam passando por despejos relacionados aos eventos, o que corresponde a quase um em cada mil brasileiros. Essa é uma contradição que o país vive em um momento que mais de 3,7 milhões pessoas chegaram ao Brasil para acompanhar o Mundial, buscando abrigo em pousadas e hotéis.
Realizada pelo Brazil Homeless Cup, a petição pede que Prefeito Eduardo Paes, Governador Luiz Fernando de Souza (Pezão) e Senhor Presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, acabem com as Copas das Remoções, assinem a petição e demonstre o apoio as famílias despejadas.