A reserva natural de Termit e Tin Toumma está situada no deserto do Sahara e contém:
- 100.000 km de extensão – três vezes o tamanho da Bélgica
- mais de 130 espécies catalogadas de aves
- dezenas de répteis
- mais de quinze espécies de mamíferos, incluindo o adax, classificado como criticamente ameaçado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (que a China preside desde 2012).
Ao retirar o status de Reserva desta área, toda essa biodiversidade desaparece para as gerações futuras
Enquanto a China, em seu próprio território multiplica seus compromissos ambientais: protegendo animais ameaçados, como o panda e hospedando grandes eventos como a próxima COP 15 da "Convenção para a Diversidade Biológica". No continente Africano, se dedica a uma operação real de destruição da biodiversidade.
É o momento de recusarmos essa nova forma de neocolonialismo, destrutivo do meio ambiente e das populações locais.
Apesar de muitas tentativas de contato, ONGs internacionais e locais não conseguiram dialogar com a CNPC (China National Petroleum Corporation) para a implementação de medidas ambientais.
Não temos outra escolha a não ser nos mobilizarmos maciçamente para pressionar a CNPC e o Governo Nigeriano para obter a reclassificação como Reserva da Reserva Natural Termit e Tin Toumma.